Condomínios adotam comércios e serviços

EDILAINE FELIX

Salão de beleza, escolas, academia de ginástica, lanchonetes, restaurantes, food trucks, pet shop, lavagem de carro. Comércios e serviços facilmente encontrados em ruas e shoppings centers das cidades também podem ser encontrados dentro de condomínios residenciais para uso exclusivo dos moradores.

É o caso do condomínio no Tatuapé, zona leste, administrado pelo síndico profissional Marcelo Pan Y Agua, de 41 anos, que tem feira livre às quartas-feiras a partir das 18 horas – com barracas de frutas, especiarias, verduras, massas, pastel e caldo de cana –, uma escola de idiomas (Wisard) e aulas de ioga.

COM2816 SÃO PAULO 17/02/2016  IMÓVEIS COMÉRCIO NOS CONDOMÍNIOS  Marcelo Pan Y Água síndico do  Condomínio Central Park, situado na rua Antônio De Lucena , 22 Tatuapé  FOTO JF DIORIO /ESTADÃO

Conjunto tem aula de ioga, escola de idiomas. academia e feira

O empreendimento misto, tem oito torres residenciais – com 1.612 moradores – uma torre comercial, mais um mall com 18 lojas. “A circulação do empreendimento é de três mil pessoas por dia. Com base nessa ocupação, começamos a oferecer serviços dentro do condomínio”, afirma.

O síndico conta que a primeira feira foi feita em outubro de 2015. A taxa de adesão dos moradores começou em 26% e hoje está em 74%.

A escola de idiomas, instalada no local desde novembro de 2015, começou com 34 alunos e já soma 212 matriculados. As aulas de ioga ocorrem às terças, quintas e sábados e começaram em janeiro deste ano.

“O condomínio arrecada entre 1,5% e 2% com a cessão do espaço”, diz o síndico do condomínio, que também oferece quinzenalmente às sextas-feiras, a partir as 18h, food trucks com diferentes tipos de comida, doces e bebidas.

Ele conta que antes de instalar os negócios, fez uma pesquisa para identificar o interesse dos moradores. Havendo disposição por parte dos condôminos, ele se reúne com o corpo diretivo, apresenta as propostas, com os valores e as características de cada um. A comissão vota ou endossa o que ele sugeriu e as informações são passadas para os moradores.

Segundo o síndico, embora a aceitação seja grande, há reclamação de alguns moradores. “Tem morador que reclama do cheiro de óleo do pastel, da cerveja, que a escola de inglês é cara, mas eles não representam 1% do total. E o número de satisfeitos mostra que vale a pena ter comércio instalado dentro do condomínio”, diz.

Cuidados. De acordo com o síndico, essas iniciativas devem ser rigidamente controladas para saber quem são os prestadores. Por isso, as empresas passam por um crivo: devem ter o mesmo CNPJ há mais de cinco anos e não serem alvo de processos. O food truck deve ter unidade autônoma de energia e comprovantes de saúde pública.

Tudo o que é oferecido é restrito aos moradores. O síndico também tem o cuidado de não oferecer produtos e serviços comercializados no mall do edifício. “Assim também fortalecer os vínculos com a vizinhança.”

Para o presidente da Associação dos Síndicos de Condomínios Comerciais e Residenciais do Estado de São Paulo (Assosíndicos), Renato Tichauer, a instalação de comércio nas áreas comuns é uma tendência que deve ser explorada.

No entanto, ele lembra que é preciso definir o espaço e verificar se o local tem infraestrutura para a instalação. “O síndico deve realizar assembleia para ter aprovação da maioria e se precisar mudar a estrutura da área comum (mudança de destinação de uso de área) a aprovação deve ser unânime. Também é preciso estar atento à higiene dos produtos e à legalidade dos comerciantes, além de ser recomendável que o negócio tenha seguro”, recomenda.

Tichauer também destaca a importância de fazer um contrato de cessão de uso de espaço (mais informações nesta página) com prazos e a atividade. “É um grande facilitador para moradores, com atendimento preferencial, que pode ser explorado nos condomínios”, diz.

Agrado. Nos condomínios administrados pelo síndico profissional Adriano Santos da Silva, de 30 anos, há um caminhão de carnes, embelezamento, lavagem e polimento de veículos e lavanderia. “Tem agradado aos moradores, com a vida corrida é sempre um benefício”, diz.

Os serviços já estavam previstos na convenção desde a implantação do condomínio. O caminhão de carnes da Swift vai ao local uma vez por semana, no período noturno ou aos sábados, e a lavanderia tem posto de coleta nos prédios.

“Os veículos pagam um porcentual pelo consumo de energia e de água (mesmo sendo lavagem a seco)e pelo uso do espaço. A Swift cobra um valor diferenciado nos produtos e a lavanderia oferece desconto aos condôminos. E quando precisamos de limpeza de estofado das áreas comuns fazem custo zero ou com desconto.”

Controles evitam pôr em risco a segurança do conjunto

Para a gerente geral da Oma Condomínios, Gisele Fernandes, o objetivo de instalar comércio e serviços nos conjuntos é de oferecer comodidade e praticidade aos moradores. Ela destaca que muitos condomínios são constituídos com espaços destinados a exploração de alguma modalidade comercial como bar, lanchonete, salão de belezas, entre outros.

Souza. Salão de beleza é administrado por um não morador e utilizado pelos condôminos

Souza. Salão de beleza é administrado por um não morador e utilizado pelos condôminos

“A realização de feiras nos condomínios é novidade crescente e toma força por que tem por objetivo o bem-estar dos condôminos, o atendimento preferencial e a otimização do tempo.” Contudo, ela lembra que sempre que as áreas comuns forem utilizadas de forma que não foi a estabelecida na convenção, o síndico deve convocar assembleia geral extraordinária e submeter a aprovação do espaço aos condôminos.

Na assembleia, devem ser definidos todos os detalhes dessa utilização como: horários e dias da semana para utilização, quais produtos serão comercializados, quem será responsável pela limpeza do local, qual o limite de barracas a serem instaladas, proibição da venda de produtos ilícitos, proibição do acesso de outras pessoas estranhas ao condomínio, controle de acesso dos feirantes ao condomínio, entre outras medidas com o objetivo de evitar que a segurança do empreendimento fique vulnerável. “Em resumo é fundamental que se ajuste as condições de uso e exploração das áreas comuns”, diz Gisele.

A gerente da Oma esclarece que, por se tratar de área comum, é necessário unanimidade dos condôminos para deliberação. Porém, por ser considerado um benefício aos condôminos e por não promover alteração permanente na utilização da área comum, o quórum para essa utilização tende a ser flexibilizado.

“É importante ressaltar que o entendimento dos tribunais quanto à exigência de unanimidade para deliberar sobre utilização das áreas comuns também tem sido inovador. Algumas decisões minimizam o quórum, observando os benefícios alcançados diante da alteração proposta”, afirma Gisele.

Rumo. Antes de fechar o contrato com o salão de beleza instalado no condomínio, o síndico morador David Alves de Souza pediu que os interessados fizessem uma apresentação dos serviços para os moradores, que depois votaram por meio do sistema online de comunicação do condomínio.

O conjunto de 11 torres e 1.188 apartamentos administrado por Souza também tem feira livre aos domingos, uma lanchonete, um food truck que vende pães e está em processo de testes para instalação de um pet shop móvel.

“A lanchonete e o espaço mulher (salão de beleza) eram previstos na convenção e constam no regulamento interno. Realizamos licitação para os interessados em ocupar os espaços. Já a feira livre, um dos membros do corpo diretivo teve a ideia e todos concordaram”, diz o síndico.

Souza conta que em janeiro de 2015 abriu oportunidades de lances para os interessados no salão e, em abril, para a lanchonete, com a possibilidade de moradores participarem. A lanchonete é de propriedade de um condômino, diferentemente do salão de beleza, que começou a funcionar e junho de 2015. “Temos contratos de cessão de espaço de uso firmados com todos eles”, diz Souza.

A feira livre tem sete barracas e funciona aos domingos das 8h às 13h. “A aceitação é boa. Há produtos orgânicos, pastel, tapioca, massas, queijos, oferta de verduras, frutas, e um caminhão da Swift com carnes”, conta. Alves ainda pretende instalar um pet shop e um lava a seco de carros. “São facilitadores para os moradores. Eles aproveitam os serviços.”

Fonte:

por Algumas Palavras Publicado em Notícias

Comprar imóvel em leilão custa 40% menos

Preço reduzido atrai investidores e quem pretende adquirir para morar, mas o bem não é entregue imediatamente após ser arrematado

 

André Blau já comprou mais de 80 imóveis em leilão

André Blau já comprou 80 imóveis em leilões

Márcia Rodrigues
ESPECIAL PARA O ESTADO

A compra de um imóvel pode ser concretizada com a batida de um martelo! E abaixo do preço de mercado. Isso é possível com a aquisição em um leilão com até 40% de redução de valor. Em casos excepcionais, esse porcentual pode chegar a 70%. A maioria dos bens foi retomada por bancos devido à inadimplência do antigo proprietário, mas há, também, aqueles oriundos de dívidas trabalhistas ou cíveis.

Para que atua profissionalmente nesse mercado, o leilão é uma forma barata e bastante acessível para se conseguir comprar um imóvel. No entanto, não é uma aquisição para ser feita por amadores.

Também não dá para fechar o negócio contando que já vai pegar as chaves e se mudar imediatamente. “Mesmo que o imóvel tenha ido a leilão por decisão da Justiça, o antigo proprietário pode ingressar com vários recursos para tentar reavê-lo ou, simplesmente, para protelar a entrega”, alerta o advogado Bence Pál Deák.

O empresário André Blau, de 86 anos, já arrematou cerca de 80 imóveis em leilões. Ele compra, reforma e revende. “É uma forma de investimento que se mostrou bastante rentável por muito tempo. Hoje, por causa da situação política e econômica do País, eu diminuí as aquisições”,afirma.

Segundo ele, com a redução nos preços dos imóveis na capital, o desconto do leilão não é mais tão atraente. “Os avaliadores que estabelecem o valor venal dos imóveis que vão a leilão ainda não repassaram esta redução. Com isso, o desconto acaba sendo menor”, afirma.
Profissionais do mercado ouvidos pela reportagem dizem, no entanto, que a redução no valor continua atraente.

Outro que compra imóveis em leilão é o advogado e professor universitário Wellington Ferreira Amorin, 37 anos. Ao todo ele já arrematou dez, sendo dois para ele e os demais para parentes e clientes.
A última aquisição ocorreu na última semana. Ele comprou um apartamento com 89 m², avaliado entre R$ 850 mil e R$ 900 mil, por R$ 497 mil, já inclusa a comissão de 5% do leiloeiro. “Eu comprei para investimento. Eu me especializei nesse tipo de operação porque acho muito rentável. Tanto que é o tema do meu mestrado.”

Wellinton Ferreira Amorim já arrematou dez imóveis

Wellinton Ferreira Amorim já arrematou dez imóveis

Ele afirma que, por ser advogado, sempre analisa o processo do imóvel para ver qual imóvel tem a menor possibilidade de ser objeto de recursos.

“Se o antigo dono não ingressou com ação contra o banco e a inscrição do imóvel está em dia, está clara a boa fé dele e, por isso, é pouco provável que entrará com recurso no futuro”, exemplifica Amorim.

Atualmente, os leilões são realizados de duas formas: física e online. Para Luis Moreira, leiloeiro da Sodré Santoro Leilões, houve um crescimento de 70% no número de imóveis ofertados nos leilões no primeiro semestre deste ano, na comparação com igual período em 2015.

Moreira afirma que isso se deve ao fato de o País estar passando por uma situação complicada que, consequentemente, resultou no aumento da inadimplência e na retomada de imóveis. Ele ressalta, ainda, que o momento é propício para quem deseja comprar um empreendimento em leilão. “Além de o desconto ser vantajoso, alguns bancos estão começando a aceitar o parcelamento em até 72 parcelas, o que torna a compra ainda mais atraente.”

O leiloeiro André Zukerman, diretor da Zukerman, também comenta que outros bancos dão 10% de desconto (além do proposto no leilão) para o pagamento à vista ou permitem o pagamento em até 12 vezes sem juros.

De acordo com o leiloeiro Ronaldo Milan, da Milan Leilões, a oferta de imóveis na sua empresa cresceu 20% no ano passado, na comparação com 2014. “O leilão vem se popularizando e as pessoas estão vendo que ele é uma boa opção para adquirir um imóvel. Ninguém vai a um leilão para pagar caro.”

Zukerman também diz que o movimento nos leilões vem aumentando. De 2014 para o ano passado, as operações cresceram 8% em sua empresa, passando de 4 mil ofertas para 4,3 mil. Do começo deste ano até agora já foram 3,1 mil imóveis.

Segundo diz, o preço dos bens vendidos varia muito. No último leilão, realizado na última semana, o arremate mais barato saiu por R$ 8 mil. O mais caro foi um terreno com plantação de cana-de-açúcar, que saiu por R$ 4,77 milhões. Zukerman afirma que a maioria das ofertas é de apartamento. Mas há, também, vaga de garagem (R$ 25 mil), prédios inteiros (R$ 90 milhões), entre outros.

“Hoje, o público de leilão está muito voltado ao consumidor final, mas até pouco tempo, a maior procura era por investidores”, afirma.

Preste atenção

Como funciona
Por lei, o imóvel deve ser ofertado, pelo menos, duas vezes. Nos leilões judiciais, a primeira praça, como é chamado o primeiro leilão, cobra-se o valor dado por um avalista. Se ele não for arrematado, ocorre a segunda praça.

Segunda praça
Neste caso, o imóvel é ofertado com o valor mínimo estabelecido pela Justiça, que consta no edital e que varia de 40% a 60% do valor do imóvel. Se não houver lance, ele é considerado negativo.

Extrajudicial
Em casos extrajudiciais, no primeiro leilão deve ser cobrado o valor venal do imóvel. No segundo, será aceito o maior lance, desde que seja superior ao valor da dívida, das despesas etc. Se ele não for arrematado, o imóvel é entregue ao credor.

Auto de arrematação
Assim que a compra é concretizada, o arrematante recebe a auto de arrematação. A partir de então, começam a correr os prazos para o ex-proprietário entrar com recursos. Normalmente, o prazo é de dois anos, mas, algumas brechas na Justiça possibilitam a entrada de algumas ações após este período.

Dívidas anteriores
Dívida acumulada com o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) antes de haver o arremate não é de responsabilidade do novo dono. No entanto, a partir do momento em que ele recebeu o auto de arrematação, mesmo que ainda não tenha conseguido a posse do imóvel, o ônus é dele.

No entanto, as dívidas acumuladas com despesas de condomínio, no caso de apartamentos, por exemplo, é de responsabilidade do arrematante.

Montante
Exatamente porque a dividas condominiais são de responsabilidade do arrematante, os especialistas recomendam que, antes de fechar o negócio, o comprador se informe a respeito do montante da dívida e a some com o valor que deverá pagar pelo imóvel para ver se a compra, mesmo assim, vai compensar.

Carta de arrematação
É a escritura do imóvel. Ela é entregue quando não há mais como ingressar com qualquer recurso para contestar o leilão. Com o documentos em mãos o proprietário deve registrá-lo em cartório e tomar posse do imóvel.

Lance dado não tem volta
Assim que o imóvel é arrematado, não há mais possibilidade de o comprador desistir. A não ser em situações muito específicas, que serão avaliadas pela Justiça. Se ele não tiver condições de pagar pelo lance, ele pagará uma multa de 20%, arcará com o custo do leiloeiro e, dependo do caso, pode até responder criminalmente pela atitude.

Fonte: O Estado de S. Paulo

São Paulo terá a mais longa prova de Kart do país com balada na pista

pista_indoor_speedland_01Grandes nomes do automobilismo brasileiro já estão confirmados para a corrida mais longa de Kart do país. As 12 Horas Webmotors de São Paulo será disputada, no dia 27 de agosto, no Speedland – o maior complexo de entretenimento voltado para o automobilismo do Brasil.

Já confirmaram presença nomes como Felipe Fraga, Marcos Gomes, Daniel Serra, Thiago Camilo, Galid Osman, Ricardo Maurício, Bia Figueiredo, Felipe Lapenna, Valdeno Brito e Raphael Abbate, entre outros.

Antes de encarar a próxima etapa da Stock Car – a Corrida do Milhão, em Interlagos, esses pilotos vão se enfrentar na mais longa prova do kartismo brasileiro. “Ao lançar as 12 Horas, esperamos contribuir para o fortalecimento do kart e inspirar novos pilotos, para todas as categorias do automobilismo brasileiro”, diz Tuka Rocha, sócio no Speedland.

Além de pilotos de outras categorias, como Beto Monteiro (Fórmula Truck), Adibe Marques e Pietro Rimbano (Brasileiro de Turismo), Renan Guerra (Brasileiro de Marcas) e Yurik Carvalho (F3 Brasil), as 12 Horas de SP dará oportunidade a kartistas amadores dividirem a mesma pista com os melhores pilotos do país.

“Todo os karts vão utilizar motores Honda GX390, que serão sorteados e preparados para atingir a potência de 21 HP. Cada equipe poderá ter de três a oito pilotos. É uma prova bastante democrática”, explica Tuka.

Balada na pista

Além da competição de 12 horas de kart, o evento terá uma balada em pleno miolo do circuito, com DJ, food trucks, com várias opções de comidas e bebidas, e muitas outras atrações – tanto dentro como fora do circuito, como a pista de skate que estará em pleno funcionamento e será aberta a todos, livremente.

A largada será à meia-noite de sábado para domingo. Assim, a festa vai invadir a madrugada até o final da manhã: a bandeirada será ao meio-dia.

“A ideia é criar uma noite de entretenimento para os pilotos e para quem vier assistir a prova, como acontece em grandes corridas de longa duração, como as 24 Horas de Le Mans. E o Speedland é o palco perfeito para este tipo de evento”, diz Walter Savaglia, sócio da MMKT Sport Marketing, um dos responsáveis pela realização da prova ao lado do piloto Tuka Rocha.

Os ingressos para as 12 Horas Webmotors de São Paulo seguem à venda pelo aplicativo Sem Hora com preços entre R$ 50 e R$ 200. A ficha de inscrição, valores, regulamento completo e programação do evento estão disponíveis no site: www.12hsaopaulo.com

12 Horas de São Paulo

Dia 27/08 a partir das 16h

Largada: à 0h (meia noite de sábado)

Local: Speedland Kart Center

Endereço: Rua Ulisses Cruz, 275 – Tatuapé, São Paulo – SP

Fonte: Original 123 Comunicações

 

1º Festival do morango no Ceret Tatuapé

Evento traz sobremesas com morango nos dias 17 e 18 de setembro.

  • Fondue, tortas e bolas farão parte do festivalFondue, tortas e bolas farão parte do festival
    Créditos: Fotolia.com

Nos dias 17 e 18 de setembro, o Parque Ceret, na Zona Leste de São Paulo, recebe mais um festival gastronômico imperdível. Das 10h às 21h o local recebe o 1º Festival do Morango com entrada gratuita.

Com estacionamento cortesia, o festival traz todos os tipos de delícias feitas com morango, como merengue, fondue, tortas, bolos, pavê, folhados, mousse, bombom, trufas, brigadeiros, donuts, cookies, tortinhas, churros com recheio de morango, milkshake, frapê, suco, waffle com morango e outras frutas, crepes, tapiocas, espetinho de morango com chocolate, sorvete, geleia, bombas e muito mais.

Para o lazer da família ser completo, o evento contará com diversas barracas e food trucks com sanduíches, tacos, burritos, quesadillas, yakissoba, acarajé, pastéis, sanduíches, hambúrgueres, crepes, escondidinho, salgados em geral, massas, risoto, espetinhos (carne, frango, linguiça etc.), donuts, pipoca, brownie, refrigerantes, sucos naturais e água. Haverá também uma área de quick massage para relaxar. Para a criançada, o Espaço Kids conta com diversos brinquedos, o ingresso para cada atração custa R$ 6,00, e o pacote com quatro sai por R$ 20,00.

Marina Marques redator(a)

INFORMAÇÕES DO EVENTO

  • Data(s): 17 e 18 de setembro de 2016
  • Horário(s): 10h às 21h
  • Preço(s): Entrada gratuita
  • Onde:Ceret Tatuapé
    Rua Canuto de Abreu, s/n – Tatuapé

Fonte: Guia da Semana

 

Justiça obriga Google a desassociar ‘anticristo’ do Templo de Salomão

Ferramenta de busca direciona o usuário que digita o termo ao endereço da igreja; decisão também vale para a expressão ‘sinagoga do Satanás’

Josette Goulart,
O Estado de S.Paulo

24 Agosto 2016 | 11h21

Templo de Salomão

Localizado no Brás, o Templo de Salomão foi inaugurado em julho de 2014

SÃO PAULO – A Justiça de São Paulo determinou que o Google desvincule as expressões “anticristo” e “sinagoga de Satanás” do nome, da imagem e do endereço do Templo de Salomão, que pertence à Igreja Universal do Reino de Deus. Quando as duas expressões são digitadas no serviço de buscas do Google Maps, o usuário é direcionado para o endereço do templo da igreja (Avenida Celso Garcia, 605), que fica no Brás, na região central de São Paulo.

A determinação da Justiça é de que a ordem seja cumprida em até 48 horas e, caso o Google não a cumpra, terá que pagar uma multa diária de R$ 5 mil.

Foto: Google Maps/Reprodução
Google Maps dá endereço do Templo de Salomão a quem procura por

Busca direciona o termo ‘anticristo’ para o endereço do Templo de Salomão

A decisão do juiz Fernando José Cúnico, da 12ª Vara Cível, foi publicada nesta terça-feira, 23, no Diário da Justiça. Ainda segundo o texto, o Google também terá que providenciar os dados do líder regional, que é um usuário certificado pelo Google e que modera, revisa e aprova as inserções dos termos na plataforma do Google Maps.

Busca. A associação dos termos ao nome do Templo de Salomão foi amplamente comentada nas redes sociais e divulgada pela imprensa no fim de julho. Naquela época, em nota o Google justificou que não era uma ação da empresa.

“O que ocorre é que nossos mapas têm muitas, muitas fontes, inclusive os próprios usuários”, disse o Google, em nota enviada em julho. A empresa também informou que os usuários que encontrarem erros ou imprecisões nos mapas podem informá-los à empresa pela ferramenta “reportar problema”.

Procurado nesta quarta-feira, 24, o Google ainda não comentou a decisão judicial.

Ao digitar o termo “anticristo” no Google e clicar na busca dos mapas, o internauta é direcionado ao endereço da Igreja Universal. O mesmo já não ocorre mais com o termo “sinagoga de Satanás”.

Em nota, a Igreja Universal disse que foram “esgotadas todas as possibilidades de uma solução junto à empresa Google do Brasil para que fosse interrompida essa abominável agressão contra a fé de milhões de adeptos da Igreja Universal do Reino de Deus que têm o Templo de Salomão como local sagrado”.

Segundo a Universal, “o Poder Judiciário finalmente pôs fim a um grave atentado à liberdade de crença assegurada a todos os brasileiros por nossa Constituição Federal”.

“A Universal não aceita e jamais aceitará calada ataques de preconceito religioso e o discurso de ódio. Continuaremos buscando na Justiça a devida reparação e a punição dos culpados.”