Gestão Alckmin lança consulta pública para conjunto habitacional sobre os trilhos no Belém

Proposta prevê megaempreendimento com 4.556 moradias perto da estação Belém do Metrô; licitação deve ocorrer em 2018, com prazo de 7 anos.


Por G1 SP

 

Projeto do governo de São Paulo para construção de prédios de interesse social sobre trilhos na Zona Leste da capital  (Foto: Divulgação/Secretaria de Estado da Habitação)

Projeto do governo de São Paulo para construção de prédios de interesse social sobre trilhos na Zona Leste da capital (Foto: Divulgação/Secretaria de Estado da Habitação)

gestão Geraldo Alckmin iniciou nesta sexta-feira (22) o período de consulta pública da parceria público privada batizada de ‘PPP dos Trilhos’, que prevê a construção de 4.556 moradias em um empreendimento de 372 mil metros quadrados nos arredores da estação Belém do Metrô e sobre os trilhos.

A PPP é uma modalidade de contrato entre o setor público e o privado. A construtora que ganhar a licitação vai fazer o investimento e depois será remunerada pelo governo na medida em que as unidades são entregues.

Segundo o governo, o valor do investimento total a cargo do setor privado no empreendimento é de R$ 1,4 bilhão e o prazo de entrega é de sete anos. Esse processo licitatório será aberto até abril de 2018. As entregas das unidades habitacionais devem começar a partir do quarto ano de execução da obra. Os dois primeiros anos serão dedicados aos projetos e licenciamentos.

O projeto prevê a construção de uma plataforma de 39 mil metros quadrados sobre os trilhos perto da estação Belém. Sobre essa plataforma serão construídos os prédios. Veja a imagem abaixo:

Projeto exibe plataforma sobre trilhos do Metrô sobre a qual serão construídos os prédios (Foto: Reprodução)Projeto exibe plataforma sobre trilhos do Metrô sobre a qual serão construídos os prédios (Foto: Reprodução)

Projeto exibe plataforma sobre trilhos do Metrô sobre a qual serão construídos os prédios (Foto: Reprodução)

A empresa que vencer a licitação para integrar a PPP irá realizar o trabalho de pré e pós-ocupação social, manutenção, zeladoria e administração dos condomínios. Nesse período, o concessionário terá receitas originadas na venda de habitações do mercado popular e exploração das áreas comerciais e de serviços.

A consulta pública busca garantir transparência ao processo licitatório para a escolha da empresa que será concessionária do empreendimento por 30 anos. O projeto ficará disponível para consulta e crítica um período de 30 dias no site da Secretaria da Habitação.

A proposta inicial da PPP previa criar 7 mil unidades habitacionais em áreas remanescentes e acima das estações Brás, Bresser e Belém do Metrô. Mas a ideia foi modificada após a realização da audiência pública, em fevereiro de 2016, e com a evolução dos estudos de viabilidade e o encaminhamento das negociações com a Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) e a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).

A PPP tem o propósito de conciliar a entrega de unidades habitacionais de interesse social para o adensamento populacional do centro expandido da cidade e à requalificação dos espaços públicos, visando o desenvolvimento urbano de acordo com o Plano Diretor Estratégico da Capital.

Segundo a Secretaria da Habitação, os projetos previstos buscam exemplos de recuperação de áreas degradadas e otimização dos espaços urbanos e tem como referências os exemplos de Paris (Rive Gauche), Zurique (Depot Hard), Londres (Paddington Station e Nova Iorque (Penn Station).

O edital prevê a construção de 4.556 unidades habitacionais, sendo 3.227 habitações de interesse social (HIS) e 1.329 habitações do mercado popular (HMP), totalizando 282 mil m².

Além das moradias, estão previstas a construção de 55 mil m² de áreas comerciais e de serviços, 15 mil m² de estacionamentos e garagens e outros 20 mil m² de equipamentos públicos. Além de áreas de uso comum, como a plataforma que servirá de base a todo o empreendimento, passarelas, viários, praças e terminais rodoviários urbanos.

O planejamento tem considerado todas as restrições recomendadas pela necessidade de não interferir na operação diária do Metrô ou da CPTM. Todas as exigências colocadas pelas empresas foram contempladas, com rigor e margem, a fim de que o projeto venha a contribuir para o desenvolvimento da Zona Eixo de Estruturação e Transformação Urbana (ZEU) do Belém, sem causar interferência à operação da malha metroferroviária paulista.

PPP do Centro, em andamento, entregou as primeiras 126 moradias em dezembro de 2016, na Rua São Caetano. Outros 91 apartamentos, na Alameda Glete, estão em fase final para entrega.

Fonte: G1

Van Swift todas às sextas-feiras no Projeto Viver

O Condomínio Projeto Viver firmou parceria com a Swift para trazer até o condômino o mercado da carne com toda qualidade, comodidade e praticidade.

A Van Swift estará no Condomínio todas as sextas feiras, das 16:30 as 21:00, ao lado do bloco 01 para atendê-los.

Pensando no corre-corre dos dias atuais, principalmente nas grandes metrópoles, e a partir da necessidade de desenvolver novas formas de chegar a este cliente, surgiram as Vans Swift. Esta operação, em vigor desde 2014, tem como principal pilar a praticidade. Experientes líderes de venda levam produtos de alta qualidade ao alcance de centenas de clientes em roteiros que abrangem condomínios residenciais e empresariais, tornando única e inovadora a experiência de compra.

BRESSER/BELÉM – Moradores estão sem destino

Moradores do Belém, Brás e proximidades da Bresser esperam por uma proposta do novo governo municipal para resolver a questão das famílias que estão vivendo próximas ao Viaduto Bresser e Rua Pires do Rio, baixos do Viaduto Alcântara Machado e várias praças e ruas dessas regiões. A tentativa mais recente de conseguir transferir os sem-teto para albergues e casas populares ocorreu no dia 13 de novembro de 2016. Apesar da ex-Subprefeitura Mooca ter a aprovação da Central de Mandados, a ação não se concretizou após intervenções do padre Julio Lancellotti e de grupos de moradores de rua organizados.

MAIS BARRACOS

Na Bresser, o número de barracos só aumenta e aqueles que eram de ripas cobertas por plástico, agora são todos de madeira e a cobertura é de telha. Os moradores de rua se arriscam constantemente, inclusive com crianças, atravessando a Avenida Radial Leste. Nas outras regiões as pessoas ligadas a movimentos de moradia tomaram prédios e instituições particulares. Além disso, muitos, sem ter para onde ir, se acomodaram em barracos no entorno. Em ações anteriores da Prefeitura, os sem-teto que estavam no centro da cidade começaram a migrar para os bairros da Mooca, Tatuapé e Carrão e não voltaram mais.

Está praticamente impossível caminhar pela passarela de pedestres na lateral do viaduto

Está praticamente impossível caminhar pela passarela de pedestres na lateral do viaduto

PREOCUPAÇÃO

Atualmente, está praticamente impossível caminhar pela passarela de pedestres do Viaduto Bresser, que tem início na Radial. Isso porque a lateral do espaço foi tomada por barracos e agora quem quiser chegar às ruas do Brás à pé terá de se arriscar nas pistas de carros. Junto à Radial, a preocupação é contínua para estudantes e pacientes de hospitais próximos. Eles reclamam principalmente das abordagens feitas por usuários de drogas e da demora para se resolver a questão. Já se passaram três meses, após a última aparição da Prefeitura nesses locais, porém nada mudou.

HISTÓRICO

Dados da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (Smads) revelam que o acompanhamento das famílias é feito por meio de abordagens, assembleias, cadastros e encaminhamentos. Segundo o órgão, nos últimos dois anos 259 famílias foram beneficiadas com o auxilio aluguel, enquanto outras pessoas foram encaminhadas para Centros de Acolhida da região.

Na região da Bresser e Belém foi criado o Centro de Referência Especializado de Assistência Social para População em Situação de Rua (Centro Pop) com Núcleo de Convivência na Rua Cajuru 362/374. O espaço oferta refeições, além de serviços como a lavagem de roupa, banho, atendimento social individual e em grupo, atividades socioeducativas e encaminhamentos para rede socioassistencial.

CENSO

De acordo com o censo de população de rua divulgado pela Prefeitura, com base em dados da Fipe, 15.905 pessoas vivem nesta situação, sendo que 8.570 são atendidas pelos serviços de acolhimento. A última pesquisa envolvendo este grupo, realizada em 2011, apontava para a existência de 14.478 pessoas pelas ruas da cidade. A maioria dos moradores de rua é formada por homens. São 13.046 do sexo masculino e 2.326 do sexo feminino.

O OUTRO LADO

A assessoria da Secretaria Municipal de Serviços relatou que ainda está reunindo informações a respeito da questão relacionada aos moradores de rua. Segundo a pasta, logo serão apresentadas as propostas de atendimento.

Fonte: Gazeta Virtual

Crescimento da população de rua preocupa moradores do Belém

A subprefeitura da Mooca, da qual o distrito faz parte, é a segunda com maior número de moradores de rua, atrás da Sé. O viaduto Guadalajara, parte da Radial Leste e a Rua Cajuru estão tomados por barracas, colchões e pessoas que não têm para onde ir.

Crescimento da população de rua preocupa moradores do Belém (Crédito: Joyce Ribeiro/CBN)

Crescimento da população de rua preocupa moradores do Belém

Crédito: Joyce Ribeiro/CBN

A prefeitura oferece uma tenda, um centro de acolhida e também um de convivência na região, ainda assim não é suficiente para atender a demanda. O presidente da Sociedade Amigos do Belém, Giovanni Dicicco, conta que a entidade deixou de fazer reuniões na sede por causa da presença dos moradores de rua.

Devido à proximidade com o centro de São Paulo, os moradores acreditam que a população da Cracolândia migrou para a região. O padre Júlio Lancelloti, da Pastoral de Rua e morador do Belém, está preocupado com a política higienista que está florescendo no distrito. Segundo ele, os equipamentos da prefeitura não dão conta.

Segundo um estudo do Conseg do Belém, mais de 300 pessoas em situação de rua estão espalhadas pelo distrito, sendo que 75% delas apresentam problemas como dependência de álcool e drogas. O presidente do Conseg, Norberto Mensório, afirma que alertou a prefeitura sobre os problemas que a instalação de centros de acolhida traria para o distrito.

Cortiços também estão ocupando vias importantes como a avenida Celso Garcia. Hélio Aparecido de Souza é do Centro Social Nossa Senhora do Bom Parto e realiza um trabalho com a população de rua. Ele destaca a falta de políticas públicas em geral para pessoas carentes.

O distrito abriga também a favela Nelson Cruz, na região do Parque Estadual do Belém. No total, 600 famílias foram cadastradas para serem beneficiadas em programas de habitação popular, mas há anos o projeto não sai do papel e as pessoas moram em condições precárias.

Belém não tem hospital municipal – o mais próximo é o do Tatuapé – e tem apenas uma Unidade Básica de Saúde. Os moradores reclamam que esta unidade não dá conta de atender o todo.

A população também tem reclamado da zeladoria no Belém: pontos viciados de lixo, alagamentos e a falta de poda de árvores.

Por e-mail, o ouvinte Rodrigo Martins chamou a atenção para o sentimento de abandono pelas inúmeras fábricas e galpões antigos fechados, caindo aos pedaços, à espera de compradores. Ele destacou ainda a Vila Maria Zélia, de 1916, uma vila de operários tombada pelo Patrimônio Histórico. Rodrigo ressaltou que algumas casas foram revitalizadas pelos próprios moradores, enquanto outros transformaram por completo o local, sem contar os edifícios completamente abandonados.

Belém é um distrito da Zona Leste de São Paulo. Tem seis quilômetros quadrados de área e mais de 36 mil habitantes. Ocupa a posição de número 26 no IDH entre os 96 da cidade e é considerado um dos distritos mais seguros da capital. A região era inicialmente de chácaras até a chegada das indústrias. O Belém abriga a Vila Maria Zélia, a primeira vila de operários do Brasil, que oferecia moradia digna aos trabalhadores.

  • Ouça as entrevistas aqui:

    Crescimento da população de rua preocupa moradores do Belém

    DURAÇÃO: 4:02

  • População da favela Nelson Cruz está esquecida

    DURAÇÃO: 4:32

  • Belém tem apenas uma UBS

    DURAÇÃO: 3:10

    Fonte: Rádio CBN

VIZINHANÇA SOLIDÁRIA – Conseg-Belém convida para reunião dia 14/12, às 20h.

estamos-de-olho2-1042x675O Conseg–Belém convida para reunião extraordinária no próximo dia 14/12, às 20h, na rua Julio de Castilho, 782, para apresentar o projeto “VIZINHANÇA SOLIDÁRIA“.

É importante a presença de todos os Síndicos de edifícios, Gerentes de Bancos, Indústrias e Comércios, além de particulares interessados em ver e participar do compartilhamento das imagens de Câmeras Externas que já possuam para conecta-las ao site do Conseg–Belém onde o mesmo disponibilizará as imagens com parceria da Empresa TECVOZ, a maior empresa de equipamentos de monitoramento do Brasil.

Este site disponibilizará as imagens em tempo real às Policias Militar e Civil, além da Guarda Civil Metropolitana, e poderá gravar as mesmas para que as Polícias tenham acesso e possam acompanhar as imagens das Ruas do Bairro do Belém.

Se você já tem câmeras basta disponibilizar as imagens (será explicado como na reunião pelos especialistas).

Se você ainda não tem e quer adquirir, terá oportunidade de conhecer a empresa, seus distribuidores e instaladores a preços negociados e ótima qualidade, garantia e assistência técnica.

Nosso projeto é conseguir colocar no ar câmeras em todas as ruas do Bairro do Belém, disponibilizando as imagens externas nas paginas do site do Conseg–Belém.

Venha conhecer este projeto e participar deste evento.

O Comandante da Base Comunitária de Segurança do Belém, Sargento Brites, fará a apresentação junto com os especialistas da TECVOZ.

DIA 14/12/16, às 20:00, na Rua Julio de Castilho, 782

Contato:  2692-2540

CONSEG-BELÉM
ÁREA DO 81º DP E 1ª CIA. DO 51º Batalhão de Policia Militar Metropolitana.