Lixeiras com microchips são instaladas em alguns bairros de SP

Assista a reportagem do Bom Dia SP aqui

Lixeiras com microchips estão sendo instaladas pela Prefeitura de São Paulo em alguns bairros como São Mateus, na Zona Leste, Pinheiros, na zona Oeste, e Brooklin, na Zona Sul.

Os microchips têm a função de “avisar” a prefeitura quando são necessários serviços de manutenção e limpeza, mostrou o Bom Dia São Paulo.

Os novos modelos começaram a ser instalados em fevereiro e estão em fase de testes. As lixeiras são fixas no chão, mais resistentes, e feitas de um material que não enferruja. Segundo a administração municipal, até agora foram 972 lixeiras instaladas.

Estas lixeiras irão substituir as de plástico verde, que ficam presas ao poste. Apenas nas zonas Sul e Leste, 2600 lixeiras de plástico são quebradas por mês.

 Lixeiras com microchips são instaladas em alguns bairros da capital (Foto: Reprodução/TV Globo)

Lixeiras com microchips são instaladas em alguns bairros da capital (Foto: Reprodução/TV Globo)

As ruas mais valorizadas da Zona Leste de São Paulo

Ruas valorizadas 1

Para quem acha que ter um imóvel luxuoso é sinônimo de grandeza, os novos empreendimentos construídos na região da zona leste de São Paulo vem para dizer o contrário.

Cada vez mais enxutos e funcionais, os apartamentos na planta na Vila Formosa, Tatuapé, Belém e Anália Franco esbanjam exuberância e luxo, elevando o padrão de qualidade de imóveis da região.

O bairro do Belém, que é bastante caracterizado por uma arquitetura secular, foi considerado um dos 10 bairros mais valorizados da zona leste de São Paulo. O bairro conta com inúmeras melhorias na sua infraestrutura que vão desde a construção de escolas, bancos e restaurantes até uma rede bem estruturada de transporte público. Estes fatores somados à proximidade ao centro o valoriza cada vez mais.

Ruas valorizadas 2

O bairro do Anália Franco é bastante conhecido por ser um bairro de alto padrão, e possuir uma das ruas mais valorizadas da Zona Leste de São Paulo, principalmente com a chegada do Shopping, a proximidade com o parque do Ceret e outros tipos de serviços que foram chegando à região a fim de valorizá-la.

Ruas valorizadas 3

Muitos moradores escolhem o bairro como forma de investimento, pois o valor do metro quadrado na região está em constante ascenção, ultrapassando o preço do metro quadrado em bairros como Tatuapé (R$ 8.650), atingindo a marca dos R$ 8.940.

O preço de um imóvel na Rua Anália Franco, segundo uma plataforma criada pelo portal da Agente Imóvel que mostra uma estimativa de preços dos imóveis da região, ilustra que pode chegar a custar em torno de R$ 730.764, cerca de 20% mais baratos que os imóveis da zona sul.

Ruas valorizadas 4

A Vila Formosa é outro bairro em desenvolvimento na região leste onde a valorização dos imóveis segue em alta. Aqui, o preço do metro quadrado pode chegar a valer R$ 5.200 o que acaba sendo uma boa opção para quem procura comodidade, pois o bairro é bastante conhecido por ser uma via de acesso às principais avenidas da cidade como a Regente Feijó, Radial Leste, Eduardo Cotching e outras.

Fonte: Gazeta Virtual

A chácara de José Braz e a consolidação de um dos bairros mais famosos da cidade

Uma das mais tradicionais regiões da cidade de São Paulo, o bairro do Brás, possui referências que remontam ao século XVIII. Nos registros oficiais, o nome Brás aparece quando foi pedida a edificação de uma capela em homenagem ao Senhor Bom Jesus do Matosinho, em uma chácara de José Braz, escrito dessa forma, com “z”.

Esse personagem, aliás, possui referências em atas da Câmara dos Vereadores do ano de 1769, quando várias petições foram despachadas em seu nome. A chácara, que ficava a margem de  uma estrada, era conhecida como “Caminhos do José Braz”. No dia 8 de junho de 1818, o Brás foi alçado à categoria de freguesia e a igreja construída por José Braz tornou-se a sua matriz: nascia o bairro do Brás.

Anos mais tarde, essa região seria conhecida como a Rua do Braz e, hoje, carrega o nome de Avenida Rangel Pestana.

Nessa época, a cidade de São Paulo não possuía mais do que 30 ruas e, por ser uma cidade muito pacata e tranquila, foi escolhida em 11 de agosto de 1827, junto com a cidade de Olinda (Pernambuco), para sediar uma grande Academia de Direito. Além disso, nas  imediações do Brás existiam várias chácaras de famílias ricas da época, como a do engenheiro Carlos Bresser e a chácara do Ferrão, que pertencera à Marquesa de Santos.

Avenida Rangel Pestana (caminho para o Rio de Janeiro) nas proximidades da rua da Figueira, em 1860. À esquerda, as vendas; à direita, a Chácara Loskiel e, ao fundo, o arvoredo da Chácara do Ferrão.

Foi no Brás que surgiu a famosa Hospedaria dos Imigrantes, que servia de abrigo aos estrangeiros que desembarcavam em Santos e eram encaminhados, de trem, para o abrigo de onde partiam para as lavouras de café no interior do Estado. Entretanto, muitos imigrantes preferiram ficar na capital, o que transformou o bairro em um local onde a influência italiana se fez sentir de maneira mais aguda.

Projeto Da Hospedaria dos Imigrantes

Vale o destaque que, em 1903, uma nova e maior igreja do Senhor Bom Jesus de Matosinhos foi inaugurada. A antiga, construída por José Braz e reformada em 1803 por José Corrêa de Morais, acabou demolida no ano seguinte.

A partir de então, as fábricas se juntaram ao café e o bairro começou a crescer. Os italianos montaram suas pequenas manufaturas e o progresso chegou depressa.

Em 1886, o bairro tinha 6 mil habitantes e, em sete anos, esse número quintuplicou. Vale o destaque que o Brás era uma “pequena Itália” perdida em São Paulo.

Largo do Brás em direção à Penha, em 1860. À esquerda, a capela de São Bom Jesus de Matosinhos.

O desenvolvimento, devido ao tamanho que o bairro estava tomando, era inevitável e a construção do Metrô na década de 1970 modificou a paisagem do lugar. Mais de 900 imóveis tiveram que ser demolidos e, posteriormente, prédios foram erguidos perto do Metrô.

O segmento de confecção despontou na região nos anos 70 e, nos dias de hoje, o Brás já nem se parece com o que existia no século XVIII. Uma das poucas tradições da região que ainda permanece viva é a  festa de São Vito, comemorada nas ruas do bairro desde sua criação em 1919.

Fonte: http://www.saopauloinfoco.com.br/novosite/bairro-bras/

Os apelos do Tatuapé

CLAUDIOMARQUES

Sábado 23/08/14 16:10

Região mais cobiçada da zona leste de São Paulo tem um público que migra internamente em busca de mais conforto e infraestrutura

Um bairro dividido em três. Assim pode ser compreendido o Tatuapé, na zona leste de São Paulo: Jardim Anália Franco, Tatuapé – região de bares e restaurantes (arredores da Praça Sílvio Romero) e as proximidades do Parque Piqueri. São cerca de 85 mil moradores em um raio de aproximadamente 10 quilômetros entre os metrôs Tatuapé e Carrão (Linha 3 – Vermelha).

A região dispõe de infraestrutura de comércio e serviços: são três shoppings centers, mais de 100 restaurantes, cinco hospitais, 25 colégios particulares, seis faculdades, quatro bibliotecas públicas, estações Tatuapé e Carrão do metrô, e a futura estação Anália Franco, mais três parques – Ceret, Piqueri e Sampaio Moreira.

Interessada na área desde 1989, quando ergueu seu primeiro empreendimento, a Porte Construtora tem mais de 30 prédios nesse espaço da cidade. “O foco sempre foi a construção de edifícios de alto padrão, no Tatuapé e Jardim Anália Franco. Naquela, época já vislumbrávamos o poder de desenvolvimento da região”, diz o gerente comercial Thiago Vargas. Ele considera o shopping Anália Franco a âncora para o crescimento da região nos últimos 20 anos.

Segundo Vargas, o centro de compras levou comércio e serviço especializado, atraindo um público que ele considerada A+.  Os imóveis têm metragem média de 300 metros quadrados, alguns acima de 600 m². O preço médio do m² está na faixa de R$ 13 mil a R$ 14 mil.

O gerente comercial da Porte garante que a construtora continuará investindo no local. “ A zona leste é o melhor mercado imobiliário de São Paulo, agrega estrutura local, praticidade e segurança. Ainda há oferta de terrenos na região, mas já compramos os melhores e estamos confortáveis para os próximos cinco anos”, afirma.

Morador da região há dez anos, o empresário Antonio Vinicius Gritzbach, de 29 anos, vive desde 2012 no Jardim Anália Franco. “Mudei pela estrutura do bairro, tenho dois filhos (de 6 anos e de 1 ano) e aqui tenho escolas, shoppings, hospitais, parques, faço tudo por aqui.”

Valorização. Gritzbach trabalha na Mooca e diz que normalmente utiliza o carro para se locomover, pois conta com acesso pelas avenidas Radial Leste, Salim Farah Maluf e Marginal Tietê. No entanto, destaca a estrutura de transporte, linhas de ônibus e as estações Tatuapé e Carrão do metrô.

“A região valorizou muito. O sonho de muitos moradores da zona leste é morar nessa área.” Para ele, esse desejo está aliado à infraestrutura local, ao fato de poder desfrutar do entorno, e de todos os produtos e serviços oferecidos por lá.

O empresário relata que se programou para migrar do Tatuapé para o Anália Franco e aproveitar os diferenciais do bairro. Hoje, a rotina dele está lá, os filhos estudam no bairro e a família aproveita restaurantes e parques locais.
“Acho que o local passa por um crescimento e ainda deve expandir. Tivemos holofotes virados para a zona leste com a Copa e continuo vendo potencial de valorização local”, diz.

Para o diretor de atendimento da Lopes, João Henrique, o Tatuapé e o Jardim Anália Franco são os bairros mais cobiçados da zona leste. “Há uma composição de produtos e serviços que atende a um público mais exigente”, alega.

Três em um. De acordo com ele, a região pode ser divida em três eixos de interesse: o Jardim Anália Franco, que atende um público mais exigente e que concentra produtos de maior valor. Outra é o Tatuapé nas proximidades da Praça Silvio Romero, onde é possível encontrar preços mais atraentes. “É uma área de bares e restaurantes, muito disputada para comércio e residência.”

Henrique ressalta, ainda, o trecho mais próximo ao Shopping Metrô Boulevard Tatuapé e o Parque Piqueri. Segundo ele, é a região que mais tem atraído lançamentos. “A área passa por um processo de verticalização. Ainda há muitas casas, dando esse sentido de bairro e vizinhança. É o Tatuapé de origem.”

O diretor de atendimento da Lopes destaca que é uma região que vem mostrando uma grande mescla de produtos, entre comercial e residencial. As tipologias variam de um até quatro dormitórios, perfil familiar. E a região mais próxima do Shopping Boulevard já recebeu, diz, seu primeiro hotel.

“O cliente vai migrando dentro da região do Tatuapé. Ele começa morando na área do Boulevard, mas sonha com o imóvel de mais alto padrão. E quando faz um ‘upgrade’, não deixa a zona leste, ele muda para dentro da mesma área.”

Segundo Henrique, o metro quadrado na região pode variar de R$ 6 mil a R$ 10 mil, de acordo com o local e a tipologia. Para ele, esse é um valor atraente considerando a média da cidade. “Acreditamos no potencial de crescimento do bairro, que ainda tem espaço para verticalização e facilidades como as vias de acesso e o transporte, como a nova linha do metrô”, diz.

Atrizes da Zona Leste brilham em novelas da Globo

Paolla Oliveita, Stefany Brito, Débora Nascimento e Fernanda Souza são as paulistanas que estão nos folhetins da emissora.

Paolla Oliveira (Foto: Divulgação )

2.ago.2013 | Atualizada em 3.ago.2013 por Ricky Hiraoka

A menina que brincava de bola, empinava pipa e andava de bicicleta pelas ruas da Penha, na Zona Leste da capital, transforma-se em protagonista de novela das 9. Parece ficção, mas não é. Essa é a história de Paolla Oliveira, que interpreta a médica Paloma em Amor à Vida, da Globo. “A gente se divertia a valer no pedaço, não tinha essa de ir ao Parque do Ibirapuera”, recorda. “Para mim, o Tatuapé, ali na vizinhança, era o máximo da sofisticação. Não visitava os Jardins”, conta ela, que cursou o ensino médio na Escola Estadual Professor Ascendino Reis, no próprio Tatuapé.

Ali, Paolla frequentava os bares da Praça Sílvio Romero, point dos estudantes para jogar baralho e paquerar. Casas noturnas na Vila Olímpia eram raridade. “Ninguém queria me dar carona, pois eu morava longe”, ri. Até os 23 anos, quando estreou em Belíssima (2005), a rotina da atriz era centrada nessa região, onde seus pais ainda moram. Ela fez oficinas de teatro no Belém e no Tatuapé, cursou fisioterapia em São Miguel Paulista e estagiou no Hospital Geral de Guaianases.

FERNANDA SOUZA, 29 ANOS – Papel atual: Bernadete, de Malhação; Bairro de origem: Vila Matilde; Tempo que viveu na região: doze anos; Principais memórias: jogar queimada na ruae ajudar a tia a fazer picolé para vender na vizinhança; (Foto: Divulgação )

Além de Paolla, outras profissionais que vêm aparecendo bem na TV nasceram na Zona Leste. Débora Nascimento, Sthefany Brito, ambas de Flor do Caribe, e Fernanda Souza, de Malhação, vieram da mesma região, que é cenário recorrente de folhetins desde a década de 80. “Bairros como Mooca e Belenzinho, que são de classe média, costumam ser retratados de forma pouco realista, sempre abrigando os núcleos pobres das tramas”, comenta Nilson Xavier, autor do Almanaque da Telenovela Brasileira.

DÉBORA NASCIMENTO, 28 ANOS – Papel atual: Taís, de Flor do Caribe; Bairro de origem: Vila Matilde; Tempo que viveu na região: quinze anos; Principais memórias: praticar vôlei e pescarno Clube Esportivo da Penha e visitar o Parquedo Carmo nos fi ns de semana (Foto: João Miguel Júnior )

Criada na Vila Matilde, Débora é só orgulho ao falar do lugar. “Sei que lá existem vários problemas de infraestruturae até violência. Mas, quando alguém faz uma piada preconceituosa, digo que sou ZL, sangue no olho e maloqueira”, diverte-se. Entre suas atividades preferidas na adolescência estavam jogar vôlei e pescar no Clube Esportivo da Penha, além de dançar com as amigas no Cabral, balada do Tatuapé. 15 anos para ser modelo, Débora é presença constante na Vila Matilde, onde sua família continua morando. “Quando visito minha mãe, fico em casa. No ano passado, fui ao supermercado comela e foi um tumulto só.”

 

STHEFANY BRITO, 26 ANOS – Papel atual: Amaralina, de Flor do Caribe; Bairro de origem: Vila Formosa; Tempo que viveuna região: doze anos; Principais memórias: treinar judô no Corinthians; (Foto: Divulgação )

Estrelas da primeira versão de Chiquititas, levada ao ar pelo SBT no fim dos anos 90, Sthefany Brito e Fernanda Souza foram obrigadas a se mudar da região aos 12 anos porque as gravações da novelinha eram na Argentina. “Em Buenos Aires, do que mais sentia falta era treinar judô no Corinthians”, lembra Sthefany, nascida na Vila Formosa. Para Fernanda, a Zona Leste lembra diversão. “Fui criada num condomínio da Vila Matilde. Eu adorava quando ia para a casa da minha avó, que ficava no mesmo bairro, e podia jogar queimada na rua e ajudar minha tia a fazer picolé para vender na vizinhança.”

Fonte: Veja São Paulo